Brasil anuncia plano polêmico que pode mudar drasticamente a indústria da carne.

O Brasil rastreará todas as bovinos desde o nascimento até o mercado até 2032, facilitando para os consumidores saberem a origem e a criação da carne, conforme a Mongabay.

O sistema de rastreamento será lançado em 2027, ajudando o Brasil, o maior exportador de carne bovina do mundo, a provar a compradores internacionais que seu gado não está ligado ao desmatamento.

Isso é importante porque as florestas removem gases que retêm calor do ar, protegendo comunidades locais e o planeta.

Essa mudança é positiva para as pessoas e a natureza. Consumidores terão informações mais claras sobre seus alimentos. Agricultores que preservam florestas terão comprovação de que estão agindo corretamente. Florestas preservadas garantem ar e água mais limpos para todos.

"Não estamos fugindo da nossa responsabilidade," afirmou Carlos Fávaro, ministro da Agricultura do Brasil. "É válido que as pessoas queiram saber a origem e como o animal foi criado antes de chegar ao consumidor."

A demanda por esse rastreamento vem, em parte, de grandes compradores como a China e a União Europeia, devido ao crescente interesse global em transparência alimentar.

Novas regras da Europa, que entrarão em vigor no final de 2025, exigem comprovação de que os produtos importados não estão ligados ao desmatamento recente.

Cerca de 70% da carne bovina do Brasil permanece no país, enquanto a China compra 45% das exportações e a Europa, 5%. Entre 2016 e 2020, as exportações de carne bovina do Brasil aumentaram 60%.

Esse sistema de rastreamento garante que o crescimento ocorra de forma responsável, beneficiando pequenos agricultores e protegendo florestas.

As negociações comerciais recentes entre Brasil e China abordaram o rastreamento individual de animais para monitoramento de saúde. Com esse sistema implementado, o monitoramento social e ambiental é um passo natural para melhorar o sistema alimentar.

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